Córnea artificial implantada pela primeira vez em Granada

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Em fevereiro, uma equipa de cientistas espanhóis implantou pela primeira vez uma córnea num paciente, constituída por dois tipos de células humanas e um biomaterial obtido por nanotecnologia.

O paciente, José Luis, de 51 anos, sofria de fibrose corneana severa, que reduzia gravemente as capacidades visuais ao ponto de só conseguir distinguir luzes.

Dois profissionais do Hospital San Cecilio e do Hospital Virgen de las Nieves, Miguel González Andrades e Santiago Medialdea, dirigiram uma equipa de nove médicos de seis hospitais da Andaluzia, para implantar neste doente uma córnea artificial, depois de dois dias de internamento.

O exemplar foi desenvolvido no departamento de Histologia da Universidade de Granada. Contém células humanas e biomaterial obtido por nanotecnologia, que aliviou José Luis de dores e mal-estar da fibrose corneana.

Após recuperar da cirurgia de 40 minutos, sentiu um alívio das dores e outros problemas relacionados com a patologia. O procedimento consistiu em eliminar as camadas da superfície danificadas na córnea, para depois cobrir o olho com a tal córnea artificial.

Terá na mesma de ser acompanhado durante dois anos, mas tudo indica que não vão surgir complicações, dado o sucesso da intervenção. Não se trata de devolver unicamente a visão a estes pacientes, visto que o objetivo foi comprovar que a técnica é fiável e confortável.

Conforme os desenvolvimentos da técnica, os investigadores pretendem que o processo se aplique à resolução de todos os problemas da córnea, causados por um traumatismo ou infeção. No entanto, o procedimento não descarta a utilização de terapias e outros tratamentos pós-operatórios.

Leia o artigo na íntegra na OftalPro 26, aqui.

4 Novembro 2014
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