TELEYE leva oftalmologia a São Tomé e Príncipe
Este projeto português quer dar resposta a casos de doença aguda existentes em São Tomé e Príncipe, país onde não há oftalmologistas.
Portugal introduziu, a 4 de fevereiro, uma ferramenta de diagnóstico pioneira que promete “revolucionar a observação e tratamento” de doenças relacionadas com os olhos.
Trata-se do TELEYE e permite que o doente são-tomense, sem sair do seu país, faça os exames necessários. Ao mesmo tempo, um oftalmologista vai vê-los em tempo real a partir de Lisboa, explicou Paulo Telles de Freitas, presidente do Instituto Marquês de Valle Flôr, a fundação e organização não-governamental para o desenvolvimento que lidera o projeto, em declarações ao jornal Público.
O TELEYE consiste numa ferramenta que agrega os seis equipamentos oftalmológicos: lâmpada de fenda, retinógrafo, auto-refratómetro/queratómetro, tonómetro e câmara de alta definição. O equipamento foi desenvolvido com a PT Inovação e co-financiado pela Cooperação Portuguesa, com o apoio da Direção-Geral da Saúde, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Casa Cotta, “uma das empresas mais antigas de equipamentos de oftalmologia, com sede no Porto”, explicou Paulo Telles de Freitas.
5 Fevereiro 2015
Atualidade