Testes não invasivos aferem predisposição para Alzheimer
Os avanços tecnológicos dos exames oftalmológicos vão poder ajudar a diagnosticar precocemente a doença de Alzheimer através da análise da retina, anunciam investigadores da Universidade de Washington, em St. Louis.
Segundo um estudo publicado no Journal of the American Medical Association Opthalmology, foi avaliada uma amostra de 30 pessoas, todas com mais de 70 anos, sem sintomas visíveis da doença de Alzheimer que se submeteram à realização de um exame PET ou à análise do líquido cefalorraquidiano.
Cerca de metade registou a presença de níveis elevados da proteína beta-amilóide, proteína do Alzheimer, o que sugere que eventualmente desenvolverão demência.
“Nos pacientes com níveis elevados de beta-amilóide detetámos um afinamento significativo no centro da retina”, comenta Rajendra Apte, um dos investigadores e professor de oftalmologia e ciências visuais da Universidade de Washington, em St. Louis.
“Todos temos uma área desprovida de vasos sanguíneos no centro das nossas retinas que é responsável pela nossa visão mais precisa. Descobrimos que esta zona que carece de vasos aumentou significativamente em pessoas com doença de Alzheimer [em estado] pré-clínico”, indicou o especialista.
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24 Agosto 2018
Oftalmologia