Glaucoma afeta cerca de 200 mil portugueses
Durante a Semana Mundial do Glaucoma – de 10 a 16 de março de 2019, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia alertou para a importância do diagnóstico precoce para travar o “inimigo silencioso” da visão. Só assim é possível atrasar a progressão desta doença, que pode levar à cegueira, escreve o Diário de Notícias (DN).
O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível a nível mundial. Em Portugal, estima-se que afete entre 150 a 200 mil pessoas com mais de 45 anos. É uma doença silenciosa, progressiva, incurável. Pode, no entanto, ser controlada e progredir de forma mais lenta, se o diagnóstico for feito precocemente. A propósito da Semana Mundial do Glaucoma, que terminou no sábado passado, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) alertou para a necessidade de deteção precoce.
“O glaucoma é caracterizado pela ausência total de sintomas, portanto o doente está completamente dependente do médico para fazer o diagnóstico”, diz ao DN Fernando Falcão Reis, presidente da SPO. Não há nenhum país no mundo, prossegue, que tenha ultrapassado o problema do diagnóstico com eficácia. “Nas fases iniciais o doente tem alguma perda de visão periférica, mas, estranhamente, não tem a perceção que ela está a acontecer. Essa perda é objetivável através de exames específicos, mas não é percecionada pelo próprio”. Quando se apercebe, pode ser demasiado tarde.
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18 Março 2019
Oftalmologia