O percurso de Fernando Silva, médico oftalmologista

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Fernando Silva nunca tinha pensado em ser médico oftalmologista até à altura de escolher a especialidade. Uma coisa sabia: queria uma profissão que pudesse aliar a parte médica à área cirúrgica. Fomos ao seu encontro, em Braga, para conhecermos a sua história.

“Sou natural de Vouzela, vila do distrito de Viseu. Na altura de fazer o curso de Medicina, optei por Coimbra, por ser um local próximo e também pela conhecida tradição académica. Só para ter uma ideia, envolvi-me muito com Coimbra: fiz parte da associação académica e do Conselho Pedagógico da Faculdade de Medicina, fui presidente da comissão organizadora da Queima das Fitas, em 1993… Curiosamente, estive lá no primeiro fim de semana de maio, a assinalar os 25 anos da nossa licenciatura. Fizemos uma grande festa e fomos a abrir o cortejo no domingo. Foi muito giro! Vida académica à parte, depois de terminar o curso fiz o internato geral nos Hospitais da Universidade de Coimbra e, quando chegou a hora de escolher a especialidade, optei por sair de lá, por várias razões. Colocava-se na altura a hipótese de ir para Lisboa ou para o Porto (na época, só existia formação específica nestas duas cidades), e acabei por escolher o Porto. Optei pelo Hospital Geral de Santo António, onde gostei muito de estar. Trabalhei lá durante oito anos, fui o último a entrar para o quadro, antes de o hospital passar para EPE. Depois, por motivos pessoais e profissionais, decidi mudar e transferi-me para o Hospital de São Marcos, em Braga. Foi um desafio interessante, era o responsável pelos internos e dava umas aulas na faculdade, algo que também me agrada muito. Entretanto, acabei por sair também e, atualmente – há cerca de oito anos, só faço medicina privada. Estou a coordenar os Serviços de Oftalmologia do Trofa Saúde Hospital em Braga (Braga Centro e Braga Sul) e em Guimarães”.

Entrevista completa na OftalPro 45.

4 Julho 2019
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