Coriorretinopatia Serosa Central: causa e sintomas de uma doença associada ao stress

A Coriorretinopatia Serosa Central ocorre quando a visão de um ou dos dois olhos começa a ficar turva ou distorcida e surgem manchas acinzentadas na região central da visão.
Para a Clínica Oftalmológica Dr. Rui Avelino Resende, esta condição carateriza-se “sobretudo pelo aparecimento de um descolamento seroso da retina e numa zona delimitada. Numa fase mais adiantada ocorre fibrina subretiniana e zonas atróficas do epitélio pigmentar da retina pelo descolamento recorrente e prolongado, assim como flutuação do líquido subretiniano e neovascularização coroideia”.
Ainda segundo a publicação, uma das queixas mais comuns da doença é a “perceção de uma mancha escura no centro da visão (escotoma positivo)”, podendo ocorrer uma “diminuição variável da acuidade visual”, esclarece a Clínica Oftalmológica Dr. Rui Avelino Resende.
Apesar de “não se saber ao certo como a doença se origina”, ela “está associada a um aumento dos níveis de um hormônio chamado cortisol, estando ligada a situações de stress, personalidade tipo A, hipertensão e cefaleias”.
Esta condição “quase sempre é idiopática, embora esteja descrito que possa estar associada a gravidez, ao Lúpus, pacientes em hemodiálise/transplantados, síndrome de Cushing, à gastrite por H. pilory, apnéia do sono e uso de medicamentos que contém corticosteróides (pomadas, comprimidos, inaladores ou infiltrações), pode ler-se no artigo.
Para a Clínica Oftalmológica a “maioria dos pacientes com esta doença tem entre 25 e 45 anos. Atinge mais os homens, representando mais de 85% dos casos, o que não significa que não possa afetar mulheres também”, podendo ser “comum ocorrer a recorrência da doença durante a vida do paciente”.
10 Setembro 2021
AtualidadeOftalmologia