João Chibante Pedro em entrevista
João Chibante Pedro é diretor do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV) há quase 10 anos e é também responsável pela área de Oftalmologia no Hospital da Misericórdia de Lousada. A OftalPro foi ao encontro do médico oftalmologista para uma conversa em que se abordaram vários temas, nomeadamente o que mudou ao nível da oftalmologia ao longo de uma década. Para o médico oftalmologista os principais desafios do cargo que ocupa são: “tentar manter a motivação dos vários agentes e tentar gerir os interesses individuais em função de um interesse maior”, mas “o grande desafio são as constantes falhas do sistema logístico do SNS”.
Sempre quis ser médico oftalmologista? Conte-nos a sua história.
De todo. Desde miúdo pretendi, como muitos, entrar na academia da força aérea, mas fiquei logo inibido nos exames médicos por causa da minha miopia. Quanto à especialidade não foi a minha primeira opção, gostaria de ter ido para cirurgia plástica e reconstrutiva, mas na altura da escolha tinha uma vaga em Coimbra, mas como tinha acabado de conhecer a minha atual mulher, que vivia e trabalhava no Porto, optei por pôr de lado esse desejo, optando pela oftalmologia no Hospital de São João (HSJ), podendo assim ficar junto dela. Optei pelo Serviço de Oftalmologia do HSJ por dois grandes motivos: o primeiro pela continuidade, uma vez que foi aí que tirei o curso de Medicina, e o segundo porque aquele serviço sempre teve uma grande organização, boa capacidade de trabalho e era dotado de um corpo clínico com grande valor científico e com colegas de grande valor humano. O tempo veio provar que, o que me pareceu uma decisão difícil se revelou em ambos aspetos, pessoal e profissional a decisão mais acertada. Podemos ser felizes e realizados em qualquer área desde que nos empenhemos.
Não perca a entrevista completa a João Chibante na próxima edição da revista OftalPro.
2 Setembro 2022
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