Crianças e exposição a ecrãs – as consequências
A Academia Americana de Pediatria divulgou em outubro de 2016 um estudo que incluiu 894 crianças entre os seis meses e os dois anos e que foi feito entre 2011 e 2015.
Numa altura em que no mundo inteiro proliferam os smartphones, tablets e jogos eletrónicos com ecrãs sensíveis ao tato, há crianças que começam a usar esses dispositivos antes de falar, mas a investigação sugere que essas crianças correm um alto risco de atraso de desenvolvimento da linguagem. Aos 18 meses, refere o estudo, 20% das crianças usavam dispositivos de ecrã tátil em média 28 minutos por dia, segundo os pais.
Com base numa ferramenta para analisar atrasos na linguagem, os investigadores concluíram que quanto mais tempo a criança usa o écrã tátil mais provável é que venha a desenvolver um atraso. Por cada aumento de 30 minutos à frente de um desses aparelhos de écrã tátil o risco de atraso de desenvolvimento da linguagem aumenta em 49%, alertam.
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23 Junho 2017
Atualidade