NMS lidera rede internacional de combate a doenças da retina
A professora e investigadora Sandra Tenreiro, da NOVA Medical School (NMS), foi nomeada Chair da Retina4Future, uma nova rede internacional de investigação colaborativa que pretende acelerar a transformação do conhecimento científico em soluções práticas para o diagnóstico e tratamento das doenças da retina, avança a Faculdade.
Financiada pela Cooperação Europeia em Ciência e Tecnologia (COST), a iniciativa junta especialistas de mais de 35 países e reúne profissionais de diferentes áreas — desde a investigação fundamental à prática clínica —, incluindo médicos, pequenas e médias empresas, associações de doentes, peritos em ética e decisores políticos.
Segundo Sandra Tenreiro, esta é “a primeira rede europeia dedicada exclusivamente às doenças da retina”. A investigadora sublinha ainda que o objetivo é aproximar investigadores, clínicos e empresas para converter os avanços científicos em soluções reais que beneficiem os doentes.
Com cerca de 170 participantes de 30 países membros da COST e seis parceiros internacionais (entre os quais o Canadá, Estados Unidos, Índia-Jordânia, Kosovo e Cabo Verde), bem como duas organizações internacionais, a Retina4Future procura melhorar o diagnóstico precoce, aperfeiçoar ferramentas de Imagiologia e identificar biomarcadores estruturais, funcionais e moleculares associados às doenças da retina.
Outro dos focos da rede é o desenvolvimento de terapias inovadoras que permitam interromper a progressão das doenças em fases iniciais, prevenindo perdas significativas de visão. Embora as ações COST não financiem diretamente projetos de investigação, fornecem apoio ao trabalho em rede através de workshops, formações e missões científicas.
Para Sandra Tenreiro, esta iniciativa “será essencial para capacitar jovens investigadores e acelerar a transferência de conhecimento para a prática clínica”.
A Retina4Future é coordenada pelo Laboratório de Degeneração e Envelhecimento da NOVA Medical School, integrando-se num movimento europeu mais amplo de colaboração científica e inovação em saúde. O projeto reforça assim o papel da Universidade Nova de Lisboa na liderança de iniciativas internacionais com impacto social.
Imagem: NOVA Medical School
29 Outubro 2025
Atualidade