Crosslinking: Tratamento deve ser prioritário

Investigadores do Royal College of Ophthalmologists (Reino Unido) apresentaram, na última semana, os resultados de um estudo de impacto do atraso nos tratamentos de queratocone por crosslinking provocados pelo COVID-19.
De acordo com o grupo de investigadores, o atraso no tratamento destes pacientes levou à progressão do problema e a uma perda relevante da função visual.
O estudo, que avaliou o impacto em pacientes com queratocone em progressão, contou com a participação de 46 doentes que viram os seus tratamentos adiados devido à pandemia.
Em média, o atraso foi de cerca de três meses. Nesse curto período os pacientes pioraram significativamente os índices queratométricos e perderam quase uma linha de acuidade visual.
Ainda de acordo com o estudo, 70% teve aumento dos critérios de progressão, sendo que 39% sofreu um aumento de queratometria acima de 1.5 dioptrias.
Em conclusão, os investigadores recomendam que o tratamento por crosslinking seja considerado uma intervenção prioritária.
28 Abril 2021
AtualidadeOftalmologia