“Ainda hoje continuo seduzido pela oftalmologia”

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OftalPro: Porquê a sua “entrega” à Oftalmologia?

António Castanheira-Dinis: Considero que a Oftalmologia preenche e contém os ingredientes que me agradam e que me satisfazem. Falo de uma componente médica, de uma componente microcirúrgica “limpa”, de uma componente de investigação e de ensino e, também, de uma componente de gestão que me surpreendeu. Foi bem cedo, ainda no quinto ano do curso de Medicina, que a Oftalmologia me fascinou e que a escolhi como especialidade. Nunca ambicionei mais do que vir a ser um oftalmologista, tudo o resto aconteceu naturalmente, por convites e circunstâncias que acolhi com prazer e dedicação. Ainda hoje continuo seduzido pela Oftalmologia e pelas suas constantes novidades e descobertas.

OF: A que subespecialidade se dedica de modo mais ativo?

ACD: Apesar de me considerar um “clínico geral” da Oftalmologia, o meu último interesse recaiu sobre a cirurgia refrativa. Percorri diversas áreas da Oftalmologia, como a eletrofisiologia, que foi o meu tema de tese de doutoramento, depois dediquei-me à neuroftalmologia e órbita e, também, à oftalmologia pediátrica para, em 1990, me vir a dedicar à córnea e que acabou por constituir o ponto de partida para a cirurgia refrativa e a imagiologia do segmento anterior do globo ocular.

OF: O que falta fazer nessa área, em termos de investigação?

ACD:
Falta compreender melhor o fenómeno da presbiopia e aperfeiçoar a sua cirurgia.

Leia a entrevista completa na OftalPro 17

17 Abril 2012
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