O que há de novo no tratamento do olho seco

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“O Seminário Superfície Ocular Externa e Tratamentos Regenerativos da Córnea foi uma janela para o futuro da oftalmologia”

Tópicos abordados por José Álvaro Pereira Gomes

A primeira linha terapêutica inclui a reposição da lágrima pelo uso tópico de lubrificantes na forma de colírios, utilizados nos casos mais leves, e géis e pomadas, nos casos moderados e graves. Já se encontram disponíveis formulações mais elaboradas que possibilitam a recomposição de todas as camadas do filme lacrimal e formas inovadoras de libertação lenta dos agentes lubrificantes. Os hemoderivados, como o soro autólogo e plasma rico em plaquetas, também podem ser utilizados topicamente nos casos mais resistentes de DOS.

Além da reposição lacrimal, pode-se estimular a produção das lágrimas com uso de secretagogos orais e tópicos. Nessa última categoria, colírios inovadores como o diquafosol, a rebamipide e a vareniclina, bem como a insulina, têm possibilitado bons resultados em casos de DOS por deficiência aquosa e mista. Outra estratégia inclui a oclusão temporária ou permanente dos pontos lacrimais a fim de reter a lágrima em contato com a superfície ocular por um período mais prolongado de tempo.

O uso de anti-inflamatórios tópicos, como os corticóides de última geração e outros agentes imunomoduladores, como a ciclosporina, o tacrolimus e o lifitegraste, têm demonstrado resultados promissores em casos de DOS crónica.

Conheça mais na revista OftalPro 66.

8 Janeiro 2025
Oftalmologia

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