Arguidos dos casos de cegueira do Santa Maria foram absolvidos

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Os dois arguidos no caso de cegueira do Hospital de Santa Maria foram no dia 28 de junho absolvidos dos crimes de que eram acusados pelo tribunal de Lisboa.

Hugo Dourado, farmacêutico, e Sandra Batista, técnica de farmácia, haviam sido acusados em 2012 por ofensa à integridade física e negligência profissional a seis pacientes, que em 16 de julho de 2009 ficaram total ou parcialmente cegos após a suposta administração de Avastin, uma injeção intraocular, no Hospital de Santa Maria em Lisboa.

O acórdão de juízes da 7ª vara criminal, de Lisboa, chegou à conclusão de que é impossível apurar a origem da cegueira já que nunca ficou provada a troca de medicamentos nos serviços de farmácia daquele hospital, pois substância injetada nos olhos dos pacientes não chegou a ser provada tal como não existia um manual na altura, contrariamente às afirmações do hospital.

Os juízes aceitam que pode ter havido contaminação do medicamento antes de ser injetado tal como consideram a organização do sistema de farmácia do Santa Maria negligente, pois o sistema de alíquotas (reaproveitamento de sobras) potencia o erro humano e não estava explicado no tal manual que ditaria as regras e procedimentos, que só existiu após os acidentes terem acontecido tal como os arguidos apontaram em tribunal.

2 Julho 2013
Atualidade

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