Covid-19: OM, FNAM e SIM declaram preocupação sobre processo de vacinação
A Ordem dos Médicos (OM), a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) “constatam, com grande preocupação, que permanece por alterar a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) que determina as regras da campanha de vacinação contra a Covid-19”.
No comunicado tripartido, as instituições entendem que a norma em causa “continua a deixar desprotegido um grande número de médicos, outros profissionais de saúde e demais grupos de risco, ao vedar o acesso à vacina a muitos dos que já estiveram infetados pelo SARS-CoV-2”.
Na declaração conjunta do bastonário da OM, do presidente da FNAM e do secretário-geral do SIM “a evidência científica existente demonstra que a imunidade de quem já teve Covid-19 não se perpetua no tempo, sendo importante garantir rapidamente a imunização dos grupos mais expostos e de maior risco, mesmo que já infetados previamente com a SARS-CoV-2”, constatam os signatários da declaração.
O comunicado nota ainda que os “médicos e os outros profissionais de saúde têm assumido todas as linhas da frente, mesmo perante situações de grande dificuldade, arriscando a sua própria vida para salvar outras”.
“Não podemos aceitar que, existindo vacinas seguras, a Senhora Ministra opte por manter estes profissionais de saúde em risco, num limbo por período indeterminado. É uma postura que consideramos técnica e eticamente reprovável”, vincam os subscritores deste comunicado conjunto.
22 Abril 2021
Atualidade