Tratamentos combinados: quando mais… sim, é mais
O mundo da gestão da miopia está a avançar de forma firme e a um ritmo constante. Constantemente, surgem novos avanços e publicações científicas que nos ajudam a completar e melhorar a nossa prática clínica e as nossas intervenções no tratamento da miopia. Graças a esta pesquisa contínua, também podemos avaliar como os tratamentos para o controlo da miopia funcionam em populações, grupos étnicos, graduações ou faixas etárias diferentes das do estudo original.
Na última publicação, abordámos a evidência científica de tratamentos combinados de atropina diluída e dispositivos óticos para controlar a miopia e como esta era forte nas lentes de contacto de ortoqueratologia noturna e estava a começar a ser estudada nas lentes oftálmicas, especificamente na lente oftálmica com tecnologia DIMS, comercializada sob o nome de MiYOSMART.
Atualmente, acredita-se que tratamentos combinados podem ser uma opção indicada para os pacientes que apresentam uma baixa resposta às intervenções de controlo da miopia na forma de monoterapia (prescrição única de lentes oftálmicas ou lentes de contacto de desfocagem periférica ou medicamentos como atropina diluída em diferentes concentrações).
Recordemos também que, se acredita que a baixa resposta à monoterapia pode ser influenciada por diferentes razões, como a idade precoce de aparecimento da miopia (por isso é essencial a intervenção na miopia o mais cedo possível), a velocidade de progressão desde o aparecimento do erro de refração, iniciar o tratamento da miopia com graduações já elevadas ou ter ambos os pais míopes1.
Referências
1. https://www.myopiaprofile.com/non-responders-to-myopia-control-treatments/
Leia o artigo completo na OftalPro 66.
18 Novembro 2024
Estudos e Investigação