José Cunha-Vaz distinguido com o EURETINA Award 2016
José Cunha-Vaz, reputado médico oftalmologista, investigador, presidente da AIBILI, professor emérito de oftalmologia na Universidade de Coimbra e um dos mais consagrados especialistas mundiais na investigação e tratamento das doenças da retina, irá ser distinguido a 8 de setembro, em Copenhaga, na Dinamarca, com o EURETINA Award 2016. Trata-se de uma das mais importantes distinções a nível mundial na oftalmologia e uma das mais relevantes à escala internacional na área da retina.
Esta distinção é o reconhecimento mundial da carreira científica e da atividade de investigação clínica de José Cunha-Vaz, patente nas suas inovadoras contribuições, que ao longo dos anos muito têm contribuído para o conhecimento e tratamento das doenças da retina, e mais particularmente da retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira tal como a degenerescência macular relacionada com a idade.
“É com grande satisfação e honra que recebo esta distinção, perante uma tão ilustre comunidade científica a nível mundial. O EURETINA Award 2016 é o reconhecimento pela comunidade internacional do valor do trabalho que venho desenvolvendo ao longo da minha carreira, e dos inúmeros contributos para a inovação no campo da ciência e da medicina da retina que com ele alcancei, e testemunha além do mais a qualidade da investigação científica que se faz em Portugal,” afirma José Cunha-Vaz.
A cerimónia irá terá lugar na sessão de abertura do 16º Congresso da Sociedade Europeia de Retina, o maior e o principal evento do mundo dedicado ao tema da Retina, e que anualmente reúne cerca de 5.000 oftalmologistas de todo o mundo. José Cunha-Vaz irá ainda proferir uma palestra subordinada ao tema The Blood-Retinal Barrier in retinal disease management, tema fulcral na sua atividade, e no âmbito do qual foi recentemente reconhecido com o Prémio Pfizer 2015, pelo trabalho desenvolvido, em parceria com Torcato Santos, com o intuito de permitir substituir a angiografia fluoresceínica e a fluorometria do vítreo, sem necessidade de injeção endovenosa de fluoresceína, e de medir e localizar as alterações da Barreira Hemato-Retiniana nas doenças da retina.
7 Setembro 2016
Atualidade